Filho mais velho de uma família de classe média, Jefferson Rueda não passou por grandes necessidades, “mas também nunca sobrou dinheiro”.
Durante a infância em São José do Rio Pardo (SP), deu trabalho aos pais e, com 12 anos, quis largar a escola. O patriarca Zé Rueda, preocupado, comprou pedra e cimento, contratou um pedreiro e o colocou como servente. “O problema é que peguei gosto pelo trabalho.” Para a mãe, dona Carminha, ele gostava mesmo de preparar a marmita no dia anterior. Arrependido, o pai o obrigou a voltar para a escola. “Foi uma negociação: se eu voltasse, ele pagaria meu curso no Senac de gastronomia.”
Fez o primeiro arroz aos 8 anos. Aos 13, era o responsável pelas refeições da família. Foi na barra da saia da avó que aprendeu os clássicos italianos. Acompanhava o pai nos churrascos da turma de operários e pilotava as grelhas. Num desses encontros, foi incumbido de comprar a picanha no açougue. Voltou orgulhoso com… uma peça de 4 quilos. “Fui zoado o dia todo.” Furioso, foi à casa de carnes e se ofereceu para trabalhar lá. Ali, durante dois anos, aprendeu a dominar os cortes.
Nos anos 90, num comercial de maionese, viu pela primeira vez o chef francês Laurent Suaudeau. “Falei para a minha mãe que iria trabalhar com aquele cara.”
No curso de gastronomia, descobriu que o tal chef ministraria algumas aulas. Nascia uma relação de mentor e discípulo.
Jefferson veio para São Paulo em 1996, com 30 reais. Passou por restaurantes conceituados na capital e no exterior.
Desde 2015, quando abriu A Casa do Porco, viu seu nome ganhar popularidade.
Referência em carne de porco, tenta, aos 40 anos, manter a vida low profile ao lado da família, mas quer fazer muito barulho com seus novos empreendimentos, como a casa de cachorro-quente Hot Pork, também no Centro de São Paulo, inaugurada em janeiro de 2018.
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